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RESIDÊNCIA CAMPO BELO

Local: Campo Belo, São Paulo

 

Tipo: Residencial


Área do terreno: 1500 m²

Área construída: 780 m²

Ano de Projeto: 2013

Conclusão da Obra: 2016


Projeto de Arquitetura: Lorenz Meili, Giuliana Martini (autores), Carolina Braz, João Ribeiro da Fonseca (colaboradores) Victor Macoppi (estagiário)

Estrutura: Gepro Engenharia

Construção: Diferencial Construções e Empreendimentos Ltda.


Marcenaria: Angeloarte


Elétrica: Kapplan


Paisagismo: NK&F Arquitetura da Paisagem e Jamelo Arquitetura


Iluminação: Lux Projetos

Energias Renováveis: Renova

Mural: Alexandre Mancini

Mobiliário Especial: Etel

Fotos: Nelson Kon e Rafaela Netto

Divulgação:

A residência está localizada no bairro do Campo Belo, zona sul da cidade de São Paulo. Foi originalmente projetada e construída por seu primeiro proprietário, o engenheiro franco-brasileiro Humbert Monacelli no ano de 1959. O terreno retangular tem 30m de largura e 50m de profundidade, compondo uma área de 1500m2. Da rua para os fundos há um aclive de cerca de 1m. Seu desenho original apresenta características da arquitetura modernista paulista da época. Como um típico exemplar da arquitetura racionalista possui estrutura independente das paredes, planta livre, panos de vidro e volume solto do chão.

A construção principal em forma de “U“ possui um grande jardim na frente e outro nos fundos do terreno que é abraçado pela construção. Os jardins se configuram como extensões da área social da residência.

Quando o cliente nos procurou para reforma-la trouxe a demanda de ter mais clara a divisão dos espaços da casa com uma melhor demarcação das áreas social, íntima e de serviço.

Definimos em projeto redistribuir as funções dos espaços dentro da casa existente, repensar a circulação interna a essas áreas e a articulação entre as mesmas, agregando praticidade e conforto para as diferentes situações em que a casa viria a ser usada. Além disso, para as ocasiões em que há recepção de convidados, foi projetado um pavilhão com planta livre,

contíguo ao jardim dos fundos, onde antes o espaço era todo subdividido.

Foi-nos também solicitado que incorporássemos soluções de infraestrutura mais condizentes com a atualidade e soluções de sustentabilidade mais racionais, podendo lançar mão de tecnologia de ponta. Incluímos no escopo do trabalho a instalação de uma usina fotovoltaica (que foi adequada às normas vigentes e hoje está ligada à rede pública de energia), além de placas para aquecimento solar da água. No jardim posterior onde havia uma grande e profunda piscina quase nunca utilizada, foram instaladas cisternas. Os encanamentos foram substituídos e adequados para a distribuição dessa água. Obstruções à passagem da ventilação natural foram removidas favorecendo a ventilação natural cruzada, estabelecendo maior conforto climático.

No tocante aos acabamentos, buscamos recuperar as características originais da edificação, valorizando-as e complementando-as. As pastilhas de porcelana originais, as pedras do piso e ao lado da porta de entrada social (entre outros) foram limpas e complementadas. Para o pavilhão foi especialmente encomendado um mural de azulejos do artista brasileiro Alexandre Mancini, discípulo de Athos Bulcão (autor de diversos murais encontrados em edifícios modernistas de Brasília – DF, entre outros). O mural do pavilhão da residência consular em São Paulo é feito de azulejos cerâmicos brancos com pintura metálica de platina.

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